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Teoria Polivagal

A teoria polivagal contribui para a compreensão do trabalho com trauma. Ela foi trazida pelo Dr. StephePorges, e isso trouxe uma grande contribuição ao apontar que o nosso sistema nervoso não se divide apenas na suas 2 grandes vinha vias conhecidas do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático, ele nos apontou mais um ramo dentro da via parassimpático que é a via ventral, via mamífero, nossa via de engajamento social.

O vago é dividido em duas partes: a via vagal ventral e a via vagal dorsal. A ventral responde a pistas de segurança e apoia sentimentos de estar engajado em segurança, conexão, saúde, crescimento, restauração e conectado socialmente.


Por outro lado, a via dorsal responde a sinais de extremo perigo, sistema de imobilização e nos tira da conexão com o outro, e da consciência, e entra em um estado proteção através do desaparecimento, de colapso. Quando nos sentimos congelados, entorpecidos, o vago dorsal assume o controle.

Quando ele apontou esse funcionamento, dentro do nosso sistema nervoso autônomo ele também nos apontou a chave de transformação daquilo em nós que ficou preso, que ficou bloqueado, que ficou paralisado no tempo, inibido, dentro de uma experiência traumática, que são as nossas respostas de defesas utilizadas numa travessia de uma experiência traumática.

Quando nós conseguimos acessar, ligar, conectar o nervo vago, conectar a via ventral do sistema nervoso autônomo, nós temos as condições então para o processamento da experiência que está registrada no sistema nervoso. Auto regulando novamente nosso sistema nervoso, trazendo energia de vida, trazendo mais conexão social, resiliência emocional, cognição e bem estar.

O sistema nervoso autônomo molda a forma como você experimenta a vida. Crenças, comportamentos e resposta corporais. Fisiologia e psicologia estão interconectadas. A Teoria Polivagal nos convida a entrar na ciência de se sentir seguro o suficiente para se apaixonar pela vida e correr riscos ao viver. Sabe-se também que a capacidade de aprendizagem efetiva, criatividade, desenvolvimento pessoal e emocional também estão ligados à ativação do vago ventral. Resumidamente, atuação do vago ventral está ligada a sentir-se seguro.


A terapia sistêmica, através do método Nexo, que é um trabalho neurobiológico, e neurocognitivo, promove a construção de um novo caminho, de viver a vida, de se sentir segura o suficiente para transformar seu destino, estando mais disponível e curiosa para expandir o olhar, conhecer e responder especificamente aos impulsos e experiências que o mundo traz, e isso é plasticidade neural. E à medida que criamos repertórios, vias neurais; alternativas se abrem, sendo que os caminhos antigos não irão desaparecer, mas encontrarão um bom lugar, para todos os destinos e histórias difíceis vividas, e ampliando a forma de agir, pensar e agir no mundo. Em um estado de proteção, a sobrevivência é o único objetivo. Em um estado de conexão, é possível ter saúde, crescimento e restauração.






O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) regula todas as funções básicas do corpo, ele opera automaticamente, sem o controle consciente, e é a origem de nossas respostas de sobrevivência. Segundo Deb Dana o SNA é o nosso sistema de vigilância pessoal.

Isto é, como se sentir seguro? Seu objetivo é proteger-nos e para isso ele analisa tudo e todos ao nosso redor, momento a momento e isso afeta o nosso sentido de segurança.

Durante anos de pesquisa e estudos, PORGES (2011) identificou uma hierarquia de resposta embutida em nosso sistema nervoso autônomo e ancorada no desenvolvimento evolutivo de nossa espécie, desenvolvendo aquela que ficou conhecida como a “Teoria Polivagal”.

Temos 3 princípios organizadores:

1) Hierarquia Autonômica, com as 3 partes do SNA

a) Sistema Nervoso Parassimpático → Vagal Ventral; e nossa capacidade de segurança e conexão;
b) Sistema Nervoso Simpático; com estratégias de fuga ou luta, e
c) Sistema Nervosos Parassimpático → Vagal Dorsal com estratégias de imobilização, o mais antigo;

2), Neurocepção, detecção sem consciência, e a possibilidade de tornar explícita a experiência implícita, trazendo a percepção para a neurocepção, e em seguida, adicionando contexto e discernimento, ou consciência.

3) Corregulação, imperativo biológico, a autorregularão é construída a partir de experiências continuas de corregulação, criando novo senso de segurança.

Portanto nosso sitema nervoso trabalha 24 para nossa sobrevivência. Eu te pergunto: Como você se sente? seguro para viver a vida?.


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